Título: O Bebê de Rosemary (Rosemary's baby)
Gênero: Terror, Suspense
Direção: Roman Polanski
Elenco: Mia Farrow (Rosemary Woodhouse), John Cassavetes (Guy Woodhouse), Ruth Gordon (Minnie Castevet), Sidney Blackmer (Roman Castevet), Ralph Bellamy (Dr. Abe Saperstein), Maurice Evans (Hutch), Victoria Vetri (Terry Gionnofrio), Charles Grodin (Dr. Hill).
Ano de Estreia: 1968 (E.U.A.)
Duração: 2 horas e 16 minutos
Minha avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥
Baseado no romance homônimo de Ira Levin, sucesso publicado em 1967, e com roteiro escrito e dirigido por Roman Polanski, O Bebê de Rosemary é considerado um clássico do terror da década de 60 e traz como tema principal a vinda do anticristo.

Rosemary tem muita vontade de engravidar. Ela e o marido - um ator que havia conseguido até o momento papéis sem destaque e alguns comerciais de TV - decidem começar a tentar ter um filho e claro, o casal vizinho bisbilhoteiro fica sabendo. Certa noite quando jantavam romanticamente, Rosemary e Guy recebem uma sobremesa dos vizinhos. Contudo, Rosemary começa a se sentir fraca e tonta, e desmaia. Acorda no dia seguinte, com alguns arranhões e alegando ter tido um sonho estranho onde era estuprada por um ser macabro. O marido lhe diz que por estar bêbado acabou fazendo sexo com ela dormindo. O que ela não sabia é que havia sido dopada pelos vizinhos e pelo marido - que fora aliciado com bons trabalhos de ator (que só surgiram por conta de acidentes com os concorrentes de trabalho), fazendo um pacto com o casal - e participado de um ritual de bruxaria para ser a futura mãe do filho do Diabo.
Ao descobrir que está grávida, é obrigada a tomar remédios caseiros dados pelos vizinhos, contendo a tal raiz de tannis, que provocam-lhe dores intensas. Rosemary e seu amigo Hutch, começam então a suspeitar que essas dores e os favorecimentos no trabalho do marido tem relação com a aproximação de Guy com os vizinhos, e que estes sejam bruxos.
Particularmente eu não consideraria esse filme como terror, e sim um suspense. Não espere sustos ou o aparecimento de seres sobrenaturais. "Polanski é um mestre da ambiguidade, e não da clareza; da ironia, e não do riso; da intertextualidade, e não das fórmulas clássicas" Fonte. O que o torna um bom filme e um clássico do cinema é o roteiro de Polanski, que prende o telespectador até o final do filme; as ótimas atuações de Mia Farrow como Rosemary, John Cassavetes como Guy e Ruth Gordon como Minnie (rendeu-lhe até um Oscar de melhor atriz coadjuvante por isso); e por representar os satanistas do filme como pessoas normais, a uma primeira impressão, e perfeitamente integrados a sociedade, dando uma sensação mais aterrorizante por serem pessoas comuns, e não lunáticos como sempre eram apresentados em outras histórias. Recomendo!
Trailer:
P.S.: Neste link você pode encontrar algumas curiosidades e fatos sobre o filme, como o divórcio de Mia Farrow com o cantor Frank Sinatra, por ter aparecido nua no filme, e o assassinato da esposa grávida de Roman Polanski, Sharon Tate, por membros da seita de Charles Manson.

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