Gênero: Drama, Fantasia, Humor Negro, Policial
Canal: Fox
Direção: Tom Kapinos
Elenco: Tom Ellis (Lucifer Morningstar), Lesley-Ann Brandt (Maze), Lauren German (Chloe Decker), Kevin Alejandro (Dan), Rachael Harris (Linda Martin), D. B. Woodside (Amenadiel), Scarlett Estevez (Trixie)
Ano de Estreia: 2016
Número de Temporadas: 1
Status: Em produção
Duração dos Episódios: 42 minutos
Minha Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
A Fox tem bons motivos para comemorar o começo de 2016. Duas de suas principais atrações de janeiro estrearam com números de campeões de audiência: Arquivo X e Lúcifer. E é sobre a segunda que eu vou falar hoje.
"Vamos distribuir um pouco de punição" |
Lúcifer Morningstar (isso mesmo que você leu), interpretado por Tom Ellis, é literalmente o Anjo Caído. Líder de um revolução que levou-o a ser exilado e a governar o Inferno por ordem de seu Pai, Lúcifer se cansa de passar toda a eternidade em sua rotina infernal e decide largar tudo e se mudar para a cintilante loucura de Los Angeles nos EUA. Lá, ele monta uma boate chamada Lux, onde sua bartender é Mazikeen ((Lesley-Ann Brandt) - ou Maze para os íntimos - um demônio feroz que toma a forma de uma bela mulher e é sua fiel seguidora, indo em sua companhia para a "Cidade dos Anjos".
Um belo dia, ou melhor, uma bela noite, Lúcifer recebe a visita de uma velha amiga sua, uma cantora pop que de certa forma deve seu sucesso a ele. A visita termina com a moça sendo assassinada na sua frente. Querendo descobrir quem fez aquilo com sua amiga - para dar a devida punição que faça jus ao seu cargo de Senhor do Inferno, Lúcifer decide se juntar a policial Chloe Decker (Lauren German), à contra-gosto da detetive de homicídios. Só que há um pequeno detalhe: Lúcifer está sendo ameaçado por um anjo chamado Amenadiel (D.B. Woodside), que acredita que essa convivência de Lúcifer com os humanos pode gerar um desequilíbrio na ordem das coisas, já que para ele o certo era Deus governando no Firmamento e Lúcifer cuidando do inferno.
Com o desenrolar dos episódios, pode ser que Amenadiel esteja com razão. Lúcifer sempre é capaz de fazer com que os humanos lhe contem seus maiores desejos e exerce um charme irresistível (ainda mais com esse sotaque britânico maravilhoso) nas mulheres. Mas não é assim com a detetive Chloe. E isso intriga Lúcifer fazendo com que ele decida se aproximar ainda mais da policial, alegando que deseja ajudar nos casos de homicídios. Fato é que mesmo que não consiga exercer seu charme e seu poder de persuasão com a detetive, muito menos fazê-la crer que ele é o Príncipe das Treva - e de conseguir irritá-la de vez em quando, Chloe também fica intrigada com Lúcifer: como ele conseguiu sair ileso de uma rajada de tiros e como ele consegue fazer as outras pessoas soltarem seus desejos mais obscuros?
Com o desenrolar dos episódios, pode ser que Amenadiel esteja com razão. Lúcifer sempre é capaz de fazer com que os humanos lhe contem seus maiores desejos e exerce um charme irresistível (ainda mais com esse sotaque britânico maravilhoso) nas mulheres. Mas não é assim com a detetive Chloe. E isso intriga Lúcifer fazendo com que ele decida se aproximar ainda mais da policial, alegando que deseja ajudar nos casos de homicídios. Fato é que mesmo que não consiga exercer seu charme e seu poder de persuasão com a detetive, muito menos fazê-la crer que ele é o Príncipe das Treva - e de conseguir irritá-la de vez em quando, Chloe também fica intrigada com Lúcifer: como ele conseguiu sair ileso de uma rajada de tiros e como ele consegue fazer as outras pessoas soltarem seus desejos mais obscuros?
"Deve ser algo no meu rosto" |
Lúcifer é baseado nos quadrinhos do selo Vertigo (uma divisão da DC Comics). O personagem participa ativamente da narrativa "Estação das Brumas" de Sandman, do escritor Neil Gaiman, na qual ele deixa a chave do Inferno com Sonho dos Perpétuos. Depois foi aprimorado na revista mensal Lucifer (junho de 2000 a agosto de 2006), escrita por Mike Carey. Apesar das diferenças físicas (cor de cabelos, olhos, essas coisas), nota-se algumas semelhanças do personagem na interpretação do ator britânico Tom Ellis. Como eu não li ainda a HQ, não posso fazer comparações. Alguns críticos julgaram que o Lúcifer da série parece se interessar e se importar demais com as pessoas, ao contrário do personagem da HQ, que é mais niilista e mais preocupado em questionar a filosofia do livre-arbítrio do que com os seres humanos. Encontrei duas críticas que comparam a série e os quadrinhos e acho que podem servir para quem já leu e ainda não viu a série já ir preparado para não encontrar o mesmo Lúcifer da HQ e não ficar de mimimi depois: Cabana do leitor e Teleseries.
De qualquer forma eu adorei a série. Conseguiu prender minha atenção e deixar o gostinho de quero mais. Não espere muito drama e sobrenatural. A coisa é realmente mais puxada para o humor negro e o romance policial. Atualmente a série está na sua primeira temporada com cinco episódios já exibidos. Ainda não divulgaram se será renovada, espero que sim. O que mais me cativou na série foi o sarcasmo do personagem e o fato dele começar a fazer terapia rs -imagine o Diabo se consultando com uma psicóloga que, assim como as outras mulheres, se sente atraída sexualmente por ele em sua presença. E o fato de ter havido uma tentativa de boicote a série só me atraiu mais hehe - eu acredito que isso só trouxe mais visibilidade ao seriado, funcionou mais como uma propaganda gratuita. Recomendo!
Trailer:
Gostei bastante desse resuminho da série Lucifer, parabéns pelo seu trabalho.
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