Livro: Drácula
Autor: Bram Stoker
Editora: Ediouro
Ano: 1897
Número de Páginas: 124
“Que homem será este, ou que criatura semelhante a um homem? Receio que o pavor deste horrível lugar me enlouqueça e que não haja meio de escapar daqui. Estou tão horrorizado que não ouso pensar em...”
Escrito em 1897 pelo irlandês
Bram Stoker, Drácula tem sido um dos mais famosos contos de vampiros da
literatura. Romance gótico, sua escrita é conhecida como epistolar, uma técnica
literária que consiste em desenvolver a história a partir de uma série de
cartas, entradas de diário, registros de bordo etc. O livro é o conjunto de
vários diários, pertencentes aos personagens principais, e também de cartas e
bilhetes.
A história começa com o diário de
Johnatan Harker, um jovem corretor de imóveis, que viaja para a Transilvânia, a
fim de encontrar o castelo do conde Drácula, o qual solicitou a presença do
jovem, pois possuía interesse em comprar algumas propriedades na Inglaterra. Chegando
lá, o negócio se concretiza, apesar de estranhos fatos que, pouco a pouco,
aterrorizam o pobre funcionário. Harker começa a perceber que há mais do
que excentricidade naquela figura, há algo de estranho no anfitrião, algo de
realmente assustador e tenebroso. Passada a inicial hospitalidade, Harker
começa a entender que, mais do que um hóspede, é também um prisioneiro do conde
Drácula. Drácula então decide viajar para a Inglaterra, mantendo o jovem Haker
como prisioneiro, em companhia de suas terríveis noivas, que se alimentam de
sangue humano.
Johnatan é noivo de Mina Murray,
que também tem seu diário descrito no livro. Depois de conseguir fugir, psicologicamente
afetado, Harker regressa aos braços da sua noiva Mina, com quem se casa. Esta
possui uma amiga Lucy, que se encontrava noiva de um jovem chamado Arthur
Holmwood. A moça começa a apresentar estranhos sintomas: uma palidez mórbida,
falta de vontade de comer e dois enigmáticos orifícios no pescoço. Seus amigos,
John Seward (também lemos o seu diário), Quincey Morris e o noivo Arthur
Holmwood, incapazes de perceber a origem daquela doença, recorrem ao auxílio do
Dr. Abraham Van Helsing, médico e cientista, famoso por seus métodos pouco
ortodoxos, que compreende que Lucy tivera sido vítima dos ataques de um ser
diabólico: Drácula, uma espécie de morto-vivo que se alimentava de sangue
humano.
Um personagem que eu achei muito
interessante foi o louco Renfield, que estava internado em um hospício, sob o
comando do Dr. Seward. Renfield dizia que queria absorver quantas vidas fosse
possível. Começa capturando moscas, e depois alimenta aranhas com as mocas, em
seguida alimenta pardais com as aranhas, e depois se alimenta dos pardais.
Seward o considera um maníaco zoófago (comedor de vidas). O mais intrigante
sobre Renfield é sua verdadeira idolatria por alguém que ele apenas chama de “mestre”,
e diz que está chegando a hora para algo acontecer, e que ele será seu servo
fiel. Adivinha quem é o tal mestre?
Apesar da lenda do vampiro
Drácula não haver sido criado por Stoker, a influência do romance na
popularidade dos vampiros foi crucial. Stoker baseou seu conde no nobre Vlad
III, o Empalador, conhecido por sua crueldade tanto com seus súditos, quanto
com seus inimigos. Sua história deu origem ao mito do Drácula. O livro foi
responsável por servir de base para muitas peças de teatro e cinema, como o
filme Drácula de Bram Stoker, onde Gary Oldman interpretou o Vlad/Drácula,
Winona Ryder como Mina Harker, Keanu Reeves como Johnatan Harker e Anthony Hopkins como Van Helsing. É um livro
muito interessante, muito diferente desses livrinhos sobre vampiros gays que
estão fazendo sucesso atualmente, e muito mais horripilante e emocionante *-*. Eu recomendo
com toda certeza! Boa leitura!
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