03/04/2012

Drácula


Livro: Drácula
Autor: Bram Stoker
Editora: Ediouro
Ano: 1897
Número de Páginas: 124

“Que homem será este, ou que criatura semelhante a um homem? Receio que o pavor deste horrível lugar me enlouqueça e que não haja meio de escapar daqui. Estou tão horrorizado que não ouso pensar em...”
Escrito em 1897 pelo irlandês Bram Stoker, Drácula tem sido um dos mais famosos contos de vampiros da literatura. Romance gótico, sua escrita é conhecida como epistolar, uma técnica literária que consiste em desenvolver a história a partir de uma série de cartas, entradas de diário, registros de bordo etc. O livro é o conjunto de vários diários, pertencentes aos personagens principais, e também de cartas e bilhetes.

A história começa com o diário de Johnatan Harker, um jovem corretor de imóveis, que viaja para a Transilvânia, a fim de encontrar o castelo do conde Drácula, o qual solicitou a presença do jovem, pois possuía interesse em comprar algumas propriedades na Inglaterra. Chegando lá, o negócio se concretiza, apesar de estranhos fatos que, pouco a pouco, aterrorizam o pobre funcionário. Harker começa a perceber que há mais do que excentricidade naquela figura, há algo de estranho no anfitrião, algo de realmente assustador e tenebroso. Passada a inicial hospitalidade, Harker começa a entender que, mais do que um hóspede, é também um prisioneiro do conde Drácula. Drácula então decide viajar para a Inglaterra, mantendo o jovem Haker como prisioneiro, em companhia de suas terríveis noivas, que se alimentam de sangue humano.
Johnatan é noivo de Mina Murray, que também tem seu diário descrito no livro. Depois de conseguir fugir, psicologicamente afetado, Harker regressa aos braços da sua noiva Mina, com quem se casa. Esta possui uma amiga Lucy, que se encontrava noiva de um jovem chamado Arthur Holmwood. A moça começa a apresentar estranhos sintomas: uma palidez mórbida, falta de vontade de comer e dois enigmáticos orifícios no pescoço. Seus amigos, John Seward (também lemos o seu diário), Quincey Morris e o noivo Arthur Holmwood, incapazes de perceber a origem daquela doença, recorrem ao auxílio do Dr. Abraham Van Helsing, médico e cientista, famoso por seus métodos pouco ortodoxos, que compreende que Lucy tivera sido vítima dos ataques de um ser diabólico: Drácula, uma espécie de morto-vivo que se alimentava de sangue humano.

Um personagem que eu achei muito interessante foi o louco Renfield, que estava internado em um hospício, sob o comando do Dr. Seward. Renfield dizia que queria absorver quantas vidas fosse possível. Começa capturando moscas, e depois alimenta aranhas com as mocas, em seguida alimenta pardais com as aranhas, e depois se alimenta dos pardais. Seward o considera um maníaco zoófago (comedor de vidas). O mais intrigante sobre Renfield é sua verdadeira idolatria por alguém que ele apenas chama de “mestre”, e diz que está chegando a hora para algo acontecer, e que ele será seu servo fiel. Adivinha quem é o tal mestre?

Apesar da lenda do vampiro Drácula não haver sido criado por Stoker, a influência do romance na popularidade dos vampiros foi crucial. Stoker baseou seu conde no nobre Vlad III, o Empalador, conhecido por sua crueldade tanto com seus súditos, quanto com seus inimigos. Sua história deu origem ao mito do Drácula. O livro foi responsável por servir de base para muitas peças de teatro e cinema, como o filme Drácula de Bram Stoker, onde Gary Oldman interpretou o Vlad/Drácula, Winona Ryder como Mina Harker, Keanu Reeves como Johnatan Harker e Anthony Hopkins como Van Helsing. É um livro muito interessante, muito diferente desses livrinhos sobre vampiros gays que estão fazendo sucesso atualmente, e muito mais horripilante e emocionante *-*. Eu recomendo com toda certeza! Boa leitura!


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