03/07/2012

Orgulho e Preconceito


Livro: Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice)
Autor: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Ano: 1813
Número de Páginas: 320

“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico precisa de esposa.”
Orgulho e Preconceito foi escrito pela célebre escritora inglesa Jane Austen, autora de livros como Razão e Sensibilidade e A Abadia de Northanger. Sem dúvida essa foi a sua obra mais famosa (um dos meus livros favoritos), tendo sido publicada apenas 1813, 16 anos depois de escrita. A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth Bennet (Lizzy para os íntimos) lida com os problemas relacionados à educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.

Começa com a Mrs. Bennet, a matriarca, contando ao marido que a propriedade vizinha, Netherfield, fora alugada por um jovem solteiro e rico, chamado Mr. Bingley. Com isso, Mrs. Bennet vê a oportunidade de casar uma de suas cinco filhas, de preferência a mais velha Jane Bennet, já que a segunda está decidida a não se casar sem amor, e não tarda a arranjar um encontro das famílias. Quando num baile o Mr. Bingley, sua irmã Caroline e seu amigo Mr. Darcy são introduzidos na sociedade local, Bingley se encanta com a bela e gentil Jane, enquanto Elizabeth passa a ter antipatia por Darcy, um homem que mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo.

Elizabeth começa, por sua vez, uma amizade com Mr. Wickham, um oficial que tem animosidades com Darcy. Wickham conta a ela que foi maltratado pelo mesmo, e Elizabeth imediatamente acrescenta mais essa informação aos motivos de seu ódio a Darcy. Ironicamente, mas sem o conhecimento dela, Darcy começa a se interessar, aos poucos, por Elizabeth. Quando tudo já parecia certo entre Jane e Mr. Bingley, este deixa Netherfield às pressas, deixando a moça desapontada e Elizabeth acreditando que a irmã de Bingley e o Mr. Darcy conspiraram para sua separação.

Após a partida de Bingley, o primo e herdeiro da propriedade de Longbourn, Mr. Collins chega para passar um tempo com a sua família, os Bennets, porém suas reais intenções é arranjar uma esposa. Como Jane já estava praticamente noiva de Mr. Bingley, como diz sua mãe, Collins volta suas atenções para Elizabeth, que se recusa, e este então propõe casamento a uma amiga de Lizzy, Charlotte Lucas. Na primavera, Elizabeth acompanha Charlotte e seu primo à paróquia de Kent, que é vizinha da grande mansão da tia de Mr. Darcy, Lady Catherine de Bourgh. Ao visitar Lady Catherine, Mr. Darcy encontra Elizabeth, e ela acaba descobrindo que ele foi a causa da separação de Bingley e Jane. Depois, Darcy admite seu amor por Elizabeth e se declara, mas essa o recusa, sob a alegação de ele ter separado sua irmã de Bingley. Darcy lhe escreve uma carta, justificando suas ações e inclusive explicando o porque de sua antipatia pelo oficial Wickham, que não tem nada de bonzinho, e também o que o levou a aconselhar o amigo a não propor nada a Jane.

Bom, o livro é cheio de informações importantes, de personagens, mas se eu falar demais, solto spoilers e assim não tem graça. Vou parar por aqui e para saber o resto da história, o que acontece com Elizabeth e Darcy, Jane e Bingley, e os outros personagens, leia o livro. Só posso garantir que é muito bom, como todas as obras de Jane Austen. Como sempre, ela gosta de expor a sociedade de sua época, enfatizando sua crítica à futilidade das mulheres na voz da admirável heroína Elizabeth – recompensada, no final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu. Recomendo o filme também, estrelado pela talentosa Keira Knightley como Elizabeth e Matthew Macfayden como Darcy. Eu recomendo e tenha uma boa leitura!


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