Livro: Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice)
Autor: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Ano: 1813
Número de Páginas: 320
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico precisa de esposa.”
Orgulho e Preconceito foi escrito
pela célebre escritora inglesa Jane Austen, autora de livros como Razão e
Sensibilidade e A Abadia de Northanger. Sem dúvida essa foi a sua obra mais
famosa (um dos meus livros favoritos), tendo sido publicada apenas 1813, 16
anos depois de escrita. A história mostra a maneira com que a personagem Elizabeth
Bennet (Lizzy para os íntimos) lida com os problemas relacionados à
educação, cultura, moral e casamento na sociedade aristocrática do início do
século XIX, na Inglaterra. Elizabeth é a segunda de 5 filhas de um proprietário
rural na cidade fictícia de Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres.
Começa com a Mrs. Bennet, a matriarca, contando ao marido que a propriedade vizinha, Netherfield, fora alugada por um jovem solteiro e rico, chamado Mr. Bingley. Com isso, Mrs. Bennet vê a oportunidade de casar uma de suas cinco filhas, de preferência a mais velha Jane Bennet, já que a segunda está decidida a não se casar sem amor, e não tarda a arranjar um encontro das famílias. Quando num baile o Mr. Bingley, sua irmã Caroline e seu amigo Mr. Darcy são introduzidos na sociedade local, Bingley se encanta com a bela e gentil Jane, enquanto Elizabeth passa a ter antipatia por Darcy, um homem que mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo.
Elizabeth começa, por sua vez,
uma amizade com Mr. Wickham, um oficial que tem animosidades com Darcy. Wickham
conta a ela que foi maltratado pelo mesmo, e Elizabeth imediatamente acrescenta
mais essa informação aos motivos de seu ódio a Darcy. Ironicamente, mas sem o
conhecimento dela, Darcy começa a se interessar, aos poucos, por Elizabeth. Quando
tudo já parecia certo entre Jane e Mr. Bingley, este deixa Netherfield às pressas,
deixando a moça desapontada e Elizabeth acreditando que a irmã de Bingley e o Mr.
Darcy conspiraram para sua separação.
Após a partida de Bingley, o
primo e herdeiro da propriedade de Longbourn, Mr. Collins chega para passar um
tempo com a sua família, os Bennets, porém suas reais intenções é arranjar uma
esposa. Como Jane já estava praticamente noiva de Mr. Bingley, como diz sua
mãe, Collins volta suas atenções para Elizabeth, que se recusa, e este então
propõe casamento a uma amiga de Lizzy, Charlotte Lucas. Na primavera, Elizabeth acompanha
Charlotte e seu primo à paróquia de Kent, que é vizinha da grande mansão
da tia de Mr. Darcy, Lady Catherine de Bourgh. Ao visitar Lady Catherine, Mr.
Darcy encontra Elizabeth, e ela acaba descobrindo que ele foi a causa da
separação de Bingley e Jane. Depois, Darcy admite seu amor por Elizabeth e se
declara, mas essa o recusa, sob a alegação de ele ter separado sua irmã de
Bingley. Darcy lhe escreve uma carta, justificando suas ações e inclusive explicando
o porque de sua antipatia pelo oficial Wickham, que não tem nada de bonzinho, e
também o que o levou a aconselhar o amigo a não propor nada a Jane.
Bom, o livro é cheio de
informações importantes, de personagens, mas se eu falar demais, solto spoilers e assim não tem graça. Vou
parar por aqui e para saber o resto da história, o que acontece com Elizabeth e
Darcy, Jane e Bingley, e os outros personagens, leia o livro. Só posso garantir
que é muito bom, como todas as obras de Jane Austen. Como sempre, ela gosta de
expor a sociedade de sua época, enfatizando sua crítica à futilidade das
mulheres na voz da admirável heroína Elizabeth – recompensada, no final, com
uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu. Recomendo
o filme também, estrelado pela talentosa Keira Knightley como Elizabeth e Matthew Macfayden como Darcy. Eu recomendo e tenha uma boa leitura!
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