Título Original: Les Misérables
Gênero: Drama / Musical
Ano: 2012
Duração: 150 minutos
Diretor: Tom Hooper
Elenco:
Hugh Jackman (Jean Valjean), Russel Crowe (Javert), Anne Hathaway (Fantine), Amanda Seyfried (Cosette), Eddie Redmayne (Marius), Aaron Tveit, Samantha Barks (Eponine), Isabelle Allen (Jovem Cosette), Daniel Huttlestone, Colm Wilkinson, Helena Bonham Carter (Madame Themardkr), Sacha Baron Cohen (Themardkr).
O clássico da literatura e também do cinema está de volta, desta vez com uma roupagem nova. Um elenco de peso: Wolverine, Gladiador, A Garota da Capa Vermelha, a Mulher Gato, Aladin Aladin, Belatrix, entre outros (entendedores entenderão). Os miseráveis tem sua versão 2013 ganhadora de Oscar e repleta de drama.
Se me perguntarem uma frase que defina ou, no ato, me fará sempre lembrar desta versão de Os Miseráveis, eu diria: “Look down!”. A primeira música do filme, onde temos o primeiro encontro entre Jean Valjean e Javert. Valjean foge da condicional depois de 19 anos de trabalho e se torna um novo homem, honesto e preocupado com o bem daqueles que dependem dele. É neste ponto que seu caminho se cruza com Fantine. No leito de morte dela, ele jura encontrar a filha da jovem e cuidar da menina como se fosse sua própria filha. Eis que ele vai à busca de Espartilho, digo, Colete. Ops! Cosette!
Anos depois, estoura à revolução Francesa, e Cosette já jovem adulta conhece Marius e eles se apaixonam (é, naquele bom e velho estilo olhei para você e nunca mais saberei viver sem você. Fazer o que né? Toda boa história tem os seus defeitos!). Para garantir a felicidade de Cosette, e evitar a morte de Marius, Valjean vai para a linha de combate e salva o jovem. Admito que derramei umas duas lágrimas durante a performance de Bring him home. A música é tocante e eu tenho minha veia sensível, apesar de ter rolado de rir da Anne Hathaway em sua cena dramática no começo do filme.
Senti uma puta pena da Eponine. Ela é a típica melhor amiga do galã que tem uma paixão nada secreta por ele, mas não tem a mínima chance. Mas claro, a melhor parte foi ela levar um tiro e ao invés de buscar ajuda médica, nãããooo vamos ficar aqui cantando na chuva que tudo vai ficar lindo. Pois é. Não precisa ser gênio pra saber que ela morreu.
Tá, eu admito: chorei igual um bebezinho no final do filme. Mas tipo, spoillers a parte, você passa o filme todo torcendo e sentindo pena do desgraçado do Jean Valjean cujo único crime foi roubar alguns pães para alimentar seu sobrinho que morria de fome. O cara sofre a vida toda e no fim, ainda morre. Aí tem aquela cena vida pós a morte onde todos os “mortos” cantam pela liberdade da França.
O filme é realmente muito bom, mas tem seus poréns. Apesar de eu ser uma ávida fã de musicais (acho que quem acompanha aqui já percebeu), algo que me desagradou muito foi o filme ser praticamente todo cantado “Euuuu vooouuu alliiiiiiiii, puuulaaaaaar esta poça d’aguaaaaaaaaaaa ♪”.
Por Milena Caldas
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