30/11/2013

Livro: O diário de Bridget Jones

Livro: O diário de Bridget Jones
Autor: Helen Fielding
Editora: Record
Nº de páginas: 319
Ano de publicação: 2002

Fiquei até meio chocada quando percebi que eu nunca tinha dito nadinha sobre Bridget Jones aqui no blog! Que absurdo! Que falha terrível!! Mas vamos corrigir (ou pelo menos começar a corrigir) esse terrível lapso!!

Livro que inspirou o filme estrelado por Renée Zellweger. O romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma mulher solteira, de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e extrema sensibilidade. Numa demonstração de acuidade, a autora tira do cotidiano de uma balzaquiana a matéria-prima para um livro memorável.

E para começar com pé direito, dê play na cena abaixo e entre no clima ;D


Bridget é, como toda e qualquer mulher de sua idade ou de qualquer idade, um pouco surtada! Com cerca de trinta anos, ela se acha feia, indesejada, é paranoica com o peso, conta calorias, bebe, fuma, trabalha, tem uma baixíssima autoestima e completamente apaixonada pelo seu chefe, Daniel Cleaver! Ela está começando um novo ano e um novo diário, onde traçou metas e pretende registrar os resultados alcançados!

Janeiro
Um péssimo começo 
Domingo, 1º de janeiro

58,5 quilos (mas pós-Natal), 14 unidades alcoólicas (na verdade, somando dois dias, já que quatro horas da festa foram antes da meia-noite), 22 cigarros, 5.424 calorias.
Pressionada pela família leia: pela mãe, ela busca por um relacionamento sério. Porém já começa o ano com um pezinho esquerdo: na confraternização de Natal, ela é apresentada a Mark Darcy, com quem logo antipatiza!
Mark (bela altura), o rico divorciado-da-esposa-cruel, estava de costas para a sala, examinando livros nas estantes dos Alconbury: a maioria, coleções de lombada de couro sobre o Terceiro Reich, que Geoffrey compra da Reader's Digest por mala direta. Achei um tanto ridículo ser chamado de Sr. Darcy e ficar sozinho com cara de esnobe numa festa. É como se chamar Heathcliff e insistir em passar a noite inteira no jardim gritando "Cathy" e batendo com a cabeça numa árvore.
Ai ai... Comédia garantida. Além dos relacionamentos interpessoais, Bridget, nossa heroína, ainda tem que batalhar pesado para tentar melhorar de vida e dar um up em sua carreira. O livro tem tiradas perspicazes e bem humoradas que são garantia de uma boa diversão. Particularmente eu sou super apaixonada pela doidinha da Bridget e sempre torço para o melhor, mesmo que, no meio do caminho, ela cometa umas muitas mancadas para nossa alegria e diversão. É um livro que recomendo com total certeza! ;]


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