Título: Malévola
Original: Maleficent
Gênero: Fantasia, ficção
Direção: Robert Stromberg
Elenco: Angelina Jolie (Malévola), Elle Fanning (Princesa Aurora), Shalrton Copley (Rei Stefan), Sam Riley (Corvo Diaval), Brenthon Thwaites (Príncipe Felipe), Juno Temple (Fada Thsitlewit), Imelda Stalton (Fada Knotgrass), Lesley Manville (Fada Flittle).
Distribuidor: Disney/Buena Vista
Ano de Lançamento: 2014 (E.U.A.)
Minha Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
"Good Night, pest!"
Antes de começar minha resenha sobre Malévola, preciso colocar alguns leitores a par da história da Bela Adormecida da Disney (sim, tem gente sem infância que nunca assistiu): era uma vez um reino muito feliz com o nascimento da princesa Aurora, filha do rei Stefan e da rainha que ninguém sabe o nome. Todos do reino foram convidados para o batizado, incluindo 3 boas fadas, que presentearam a menina com beleza e graciosidade. Quando a terceira fada ía dar seu presente, é interrompida pela chegada fabulosa de uma fada má que não havia sido convidada e por isso "presenteia" a garota com uma maldição: ao completar 16 anos, Aurora iria espetar o dedo em uma roca de fiar e morreria. A terceira fada então altera seu presente a tempo e diz que não pode mudar o feitiço de outra fada, mas que a menina não morreria e sim entrará em um sono profundo até ser acordada por um beijo de amor verdadeiro. O bebê é levado pelas três bondosas fadas para viver em segredo na floresta até seus 16 anos e o rei manda destruir todas as rocas do reino. O resto você já deve imaginar: a menina pica o dedo, dorme, o príncipe chega, destrói a fada má e beija a princesa. E foram felizes para sempre.
Bem, segundo o mais novo filme live-action (animações adaptadas para filmes com sere humanos) da Disney/Buena Vista, a história da Bela Adormecida que eles mesmo espalharam pelo mundo baseados na obra dos Irmãos Grimm, não é bem assim... Existe todo um segredo doloroso por trás das maldades da incompreendida e sofrida fada má, que na verdade de má só tem o nome, a Malévola.
Em Malévola, conhecemos uma fada muito poderosa que desde pequena protegia o reino dos Moors. A garota com chifres e asas mantém a paz entre seu reino e o reino dos homens, até que conhece Stefan, um garoto camponês do reino dos homens, por quem se apaixona. Os dois iniciam um romance, mas com o passar dos anos Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho ao dos Moors e abandona Malévola para conquistar seus planos.
Como os seres humanos são muito ambiciosos, o reino vizinho decide invadir o reino dos Moors atrás de riquezas, mas encontram Malévola (Jolie) adulta linda perfeita fodona que defende o reino. Aí Stefan (Copley), que queria o lugar do rei, faz uma "puta falta de sacanagem" com a pobre fada, que eu não contarei aqui porque senão perde a graça e consegue se casar com a princesa do outro reino e ser coroado Rei Stefan. Malévola ao descobrir isso, se torna amargurada e vingativa e resolve descontar toda sua dor de corna e de mulher abandonada na Aurora (Fanning), a filha do Stefan com a rainha (que mais uma vez não tem nome). E ai o resto da história a gente já conhece.
Ou não. Porque em Malévola as coisas acontecem um pouco diferente do que vimos na animação de 1959. SE NÃO QUISER LER SPOILERS PULE ESSE PARÁGRAFO (vou contar mesmo, dane-se). A própria Malévola é quem diz que a princesa cairá num sono eterno até ser despertada por um beijo de amor verdadeiro (porque ela acha que não existe amor verdadeiro e a menina dormirá para sempre, afinal de contas ela foi traída né?). As três fadas muito birutinhas (iguais a da animação rsrs) levam a garota, enquanto o rei enlouquece e manda queimar todas as rocas e quer a cabeça de Malévola. Malévola, agora com um servo fiel que lhe deve a vida, um corvo chamado Diaval (Riley) que ela transforma em homem ou em qualquer outro animal quando bem quer, descobre logo onde as fadas e a guria se esconderam e trata de acompanhar o crescimento da menina. Sempre que ela entrava em perigo, pelas mãos da Malévola algumas vezes, ela era salva pela própria Malévola, que desenvolve uma espécie de afeto materno pela menina. Só que sua maldição não pode ser desfeita e ela teme que a moça com quase 16 que agora ela adora (e sabe que a coitada não tem culpa do pai que tem), durma para sempre. PRONTO, ACABOU SPOILER.
Apesar de eu ter contado quase tudo acima, Malévola é um filme maravilhoso e que vale muito a pena ser visto e revisto e re-re-visto. Eu que não vi em 3D adorei a qualidade e riqueza de detalhes do filme, sem contar que a Jolie estava maravilhosa no papel da bruxa-fada mais malvada da Disney. Adorei o fato de terem colocado uma atriz com cara de menina de 16 anos para o papel da princesa, porque ela tem de fato 16 anos. Chega de adultas fazendo papeis de meninas (a não ser em filmes com classificação indicativa +16 ou +18, que aí não dá mesmo).
E adorei o fato de a Disney ter tirado essa coisa meio machista de contos de fadas de suas últimas princesas. Desde A Princesa e o Sapo vemos mulheres determinadas a serem independentes, encontrando ou não seu amor verdadeiro (Merida e seus cachos rebeldes não se casa com ninguém, lembra?), ou como diria a Elsa, não se casando com o primeiro desconhecido que aparece alegando ser príncipe e te amar loucamente. E mostrando que o amor não é só de homem e mulher. Existe o amor de irmãos e o amor maternal, o caso de Malévola, quer amor mais verdadeiro que esses? ;)
Trailer:
Curiosidades: Sabiam que a atriz mirim que fez o papel da Aurora na infância é a filha da Jolie, Vivienne Jolie-Pitt? Angelina conta que ela e o Brad não queria de cara expor seus filhos ao mundo do cinema, mas que essa escolha foi inevitável, uma vez que todas as crianças de 5 anos que faziam teste com a Jolie caracterizada de Malévola choravam. Já Vivienne tirou de letra, claro, porque reconhecia a própria mãe, own ♥
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