26/02/2016

Livro: A Espada de Shannara (Trilogia Shannara - Livro 01)

Título: A Espada de Shannara (Trilogia Shannara - Livro 01)
Autor: Terry Brooks
Editora: Saída de Emergência (Arqueiro)
Ano de Publicação: 2014
Número de Páginas: 544
Minha Avaliação: ♥ ♥ ♥

O mundo é repleto de lendas sobre locais e armas mágicas. Sobre herdeiros por direito ou por sangue. Sempre o bem vencendo o mal. A Espada de Shannara segue essa receita já consagrada de sucesso para nos apresentar a um novo mundo, em um futuro onde depois de várias guerras o mundo voltou para uma época medieval; entretanto, mesmo sem tecnologia, esse mundo possui magia. E algumas outras raças além dos humanos. Sim, meus caros, estou falando de elfos, anões, trolls e todos aqueles tipos de seres que já conhecemos de outras aventuras.
Shea Ohmsford vive no pacífico Vale Sombrio com sua família adotiva. Ele é meio elfo, mas isso não muda o sentimento fraternal que possui por Flick, seu primo, mas irmão de coração. A vida era boa e tranquila, mas tudo isso muda com a chegada de um andarilho famosos, Allanon. O forasteiro despeja sobre o jovem Shea uma história incrível sobre guerras entre raças, druidas, Brona que torna-se o Lorde Feiticeiro, uma espada mágica (única arma capaz de deter o Lorde Feiticeiro) e uma herança de sangue inesperada. Shea é o último descendente vivo do rei Shannara, e somente o jovem pode usar a Espada.
Já da para sacar que a vida do pobre Shea que antes era pacata e tranquila, transformasse em uma longa jornada: uma fuga do Vale Sombrio, antes que os Portadores da Caveira (fiéis vassalos de Brona) o encontrem e o matem, ao mesmo tempo que vão em busca da lendária Espada de Shannara.
O começo do livro é muuuuuito arrastado. Despeja no leitor muita informação sobre todo o passado e a história. Até a página 200 a leitura foi bastante lenta e devo dizer que até um pouco penosa. Da metade do livro para frente a história pega um ritmo mais divertido e leitura finalmente começa a fluir, mas, não sei se todos que leram perceberam, o livro lembra e muito O Senhor do Anéis.
Não digo que são idênticos, mas os personagens lembram muito os personagens da obra consagrada de Tolkien: Allanon é como Gandalf, Shea é como Frodo, Flick é como Sam, Balinor é como Aragorn e Boromir, Hendel é como Gimli, Brona é quase uma mistura entre Saruman e Sauron, Durin e Dayel são como Legolas. Além dos personagens, outros fatos e locais são similares, como o conselho que ocorre em Culhaven que é muito parecido com o que ocorre em Valfenda, o Salão dos Reis, que lembra demais Moria, o Conselho dos Druidas que parece uma "imitação" do Conselho Branco.
O livro não é ruim, mas é aquela leitura que você tem que insistir nela no começo, para só passar a desfrutá-la de fato a partir da metade. Entendo que por ser a abertura de uma trilogia o autor sentiu necessidade em embasar bem o seu mundo, mas ele poderia ter diluído melhor os fatos ao longo da história para entreter mais o leitor e evitar o desinteresse logo nas primeiras páginas.
Se pretendo continuar lendo a trilogia? Sim, pretendo. Quero saber como tudo vai acabar, e observar se nos próximos dois livros Terry Brooks usou mais alguma referência de O Senhor dos Anéis. É uma leitura bacana, mas acredito que muitos não conseguiram chegar ao final da leitura desde primeiro volume.


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