Filme: Doutor Estranho

Título: Doctor Strange (Original)

Gênero: Ação/Aventura/Fantasia

Direção: Scott Derrickson

Elenco: Benedict Cumberbatch (Stephen Strange/Doutor Estranho), Chiwetel Ejiofor (Karl Mordo), Rachel McAdams (Christine Palmer), Benedict Wong (Wong), Benjamin Bratt (Jonathan Pangborn), Scott Adkins (Lucian), Mads Mikkelsen (Kaecilius), Tilda Swinton (Anciã).

Data de Estreia: 2/11/16 (Brasil)

Duração: 115 minutos

País de Origem: EUA

Sensacional. Esse é o primeiro spoiler que trago sobre Doutor Estranho (Doctor Strange, originalmente). Eu não sou fanboy de nenhum estúdio ou selo de quadrinhos, e essa resenha-opinião-desabafo é extremamente pessoal. Mas que foi o melhor filme do ano, isso foi. Vamos lá?

Sinopse: Doutor Estranho acompanha a história do neurocirurgião Doutor Stephen Strange que, após um terrível acidente de carro, perde a habilidade com as mãos, algo fundamental para seu trabalho. Desesperado para voltar a ser um médico de prestígio, Stephen vai ao Himalaia em busca de cura e lá se torna aprendiz de um mestre, descobrindo um mundo escondido de magia e dimensões alternativas.

Trailer:

Doutor Stephen Vicent Strange é um pau no cu. Pronto, minha segunda expressão pessoal foi exposta. O cara é um renomado neurocirurgião, exibido e narcisista. Um típico profissional que só pensa em dinheiro. Se o filme tivesse um foco religioso, com certeza diriam que o acidente foi obra divina para dar uma lição no rapaz.

Conhecido por suas mãos firmes, que são o diferencial na sua área, Stephen se vê perdido após fraturar ambas as mãos em um acidente automobilístico, que lhe tira qualquer possibilidade de retorno às atividades laborais que tanto lhe encheram os bolsos. Acaba por tratar mal todos que se preocupam com o seu bem estar (todos, hahaha, só uma), e se afasta do mundo em busca de tratamentos experimentais que tragam solução imediata para o seu distúrbio motor atual.

Por fim, acaba cruzando o caminho de um jovem, com lesão causadora de tetraplegia, que segue suas atividades como se nada tivesse acontecido. Trabalha, joga basquete, rola na cama. Stephen, intrigado sobre uma recuperação impossível para a medicina, aceita o conselho do jovem e sai em busca de Kamar-Taj, no Nepal.

No auge da sua arrogância, ao alegar que o misticismo apresentado pelo Ancião (dono da porra toda dos mistérios e professora de Defesa Contra As Artes das Trevas em Hogwarts) não seria capaz de curá-lo, acaba sendo apresentado sobre as infinitas possibilidades místicas do universo por meio de um trem fantasma. Ou uma viagem de LSD. O que vocês acharem melhor pra descrever.

Nem falei do vilão do filme, né? Kaecilius, que mais parece macete de The Sims pra ganhar dinheiro, era um exemplar aluno do Ancião, que se rebelou em busca de mais poder, e conhecimento acerca das artes das trevas, dominadas por Dormammu, rei da Dimensão Negra e pai de Lord Voldemort. Sim, eu vou fazer muitas referências nessa resenha.

E falando em referências, os fanboys tiveram altas ereções com esta obra prima do Service. Desde os feitiços, passando pela capa do Aladin e terminando na demonstração de poder do Olho de Agamotto (Spoiler: Jóia do Infinito). O filme é foda, e é melhor que Esquadrão Suicida sim. Ah sim, essa resenha de hoje é em dupla, então segue aí, Claudinha!

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Bom, vamos lá! Ao meu ver esse ano não foi muito bom para filmes de “heróis” (Marvel e DC), posso dizer com todas as letras que me decepcionei com Batman x Superman e Esquadrão Suicida, esperava mais de Guerra Civil, e Deadpool tinha sido o único que eu realmente gostei, até que fui assistir Doutor Estranho. 

Mas que raio é esse cara? É herói do que? Nunca ouvi falar! Se você se fez essas perguntas, você NECESSITA ir agora no cinema e assistir ao filme. Eu não conhecia quase nada sobre o Dr. Estranho e fui assistir sem nenhuma expectativa, mas logo nos 10 primeiros minutos do filme eu já fiquei fascinada - os efeitos são maravilhosos.

Como esse é o primeiro filme com o Dr. Estranho, temos uma ambientação um pouco diferente, pois existe a preocupação em mostrar quem é o Dr. Estranho e como George disse, podemos ver como ele era antes e depois o acidente. Não achei que o filme foi previsível, muito pelo contrario, fui altamente surpreendida em vários momentos e também adorei conhecer esse universo místico. Uma coisa que chamou muito a minha atenção, foram os efeitos utilizados no filme, que posso afirmar com todas as letras que estão de parabéns!

Ah!!! E eu já ia esquecendo, quando assistir ao filme fique atento, pois Dr. Estranho tem duas cenas pós-créditos, - sim, é isso mesmo que você leu ... DUAS -, a primeira é aquela clássica que todos sabemos que tem logo ao final dos primeiros créditos, porém após essa primeira cena bônus vai rolar mais créditos, pode continuar sentadinho que assim que acabarem todos esses créditos chegar hora da cena gran finale que dará a deixa para o próximo filme do Dr. Estranho!