Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Ano: 1934
Número de Páginas: 223
“_A porta estava fechada a chave e trancada com uma corrente por dentro_ observou Poirot_ não seria suicídio?
O médico grego deu uma gargalhada sardônica. _Será que um suicida consegue furar-se em dez, 15 lugares diferentes?
Os olhos de Poirot se arregalaram.”
Magnífico! Magnífico! Fabuloso!
Como uma pessoa consegue escrever uma trama dessas? Só podia ser Agatha
Christie! Um dos livros mais famosos da dama do crime, Assassinato no Expresso
do Oriente conta mais um caso do detetive Hercule Poirot, dessa vez enquanto
viajava num trem chamado Orient Express,
que saía de Istambul para Calais. Regressando de um caso na Síria, Poirot acaba
por embarcar no trem, sem imaginar que sua função como detetive viria a ser
útil na viagem.
Nisso ouve uma sirene tocar
incessantemente, até que o condutor atende. Era Mrs. Hubbard, da cabina
seguinte a de Mr. Ratchett. Quando Poirot chama o condutor, este lhe diz que o
trem está parado, por isso o motivo do silêncio. Uma tempestade de neve impedia
o avanço. E comenta também o motivo pelo qual Mrs. Hubbard teria lhe chamado:
ela havia teimado que um homem estava em sua cabina, sendo que o condutor
considerava impossível caber mais alguém lá. Mais tarde, Poirot ouve novamente
um barulho ao lado, e ao abrir a porta visualiza apenas uma mulher saindo pelo
corredor, com um hobby vermelho.
Na manhã seguinte, Poirot
descobre que Mr. Ratchett fora assassinado de uma forma estranha: várias
facadas, muito diferentes umas das outras, algumas mais fundas, outras mais pareciam
arranhões, algumas pareciam ser de um canhoto, outras de um destro. E o mais
esquisito: a porta de sua cabina estava fechada por dentro, a janela
escancarada, e na neve, nada de pegadas. Havia também uma carta queimada, onde
Poirot descobre a verdadeira identidade de Ratchett: ele era um assassino nos
EUA, chamado Cassetti, que havia sequestrado uma garotinha, e após o pagamento
do resgate pela família, descobriu-se que ele já havia matado a pequena e
fugido com o dinheiro.
Poirot também encontra outras
pistas no quarto de Cassetti, algumas ele considera que foram implantadas na
cena do crime, pois existe a possibilidade de mais de uma pessoa ter esfaqueado
o americano. Poirot então inicia uma série de depoimentos com os passageiros do
trem, incluindo os empregados de Ratchett, para tentar encontrar o(s) assassino(s).
Um crime que parecia sem solução,
com muitos furos na trama, mas que mais uma vez o brilhante Poirot consegue
desvendar. Quer saber as duas possíveis soluções (sim, duas) de Poirot? Leia o
livro! Só posso dizer que o final é inesperado e fascinante! Boa leitura,
recomendo! ;)
Por Mariana Oliveira
Por Mariana Oliveira
Oláa! Adorei a dica ^^ Ainda não li esse...
ResponderExcluirGosto de Aghata Christie, quando trabalhava na biblioteca ela fazia muuuuuuito sucesso!
Supeeer beijo
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