25/09/2012

Livro: Assassinato no Expresso do Oriente


Livro: Assassinato no Expresso do Oriente
Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Ano: 1934
Número de Páginas: 223

“_A porta estava fechada a chave e trancada com uma corrente por dentro_ observou Poirot_ não seria suicídio?
O médico grego deu uma gargalhada sardônica. _Será que um suicida consegue furar-se em dez, 15 lugares diferentes?
Os olhos de Poirot se arregalaram.”
Magnífico! Magnífico! Fabuloso! Como uma pessoa consegue escrever uma trama dessas? Só podia ser Agatha Christie! Um dos livros mais famosos da dama do crime, Assassinato no Expresso do Oriente conta mais um caso do detetive Hercule Poirot, dessa vez enquanto viajava num trem chamado Orient Express, que saía de Istambul para Calais. Regressando de um caso na Síria, Poirot acaba por embarcar no trem, sem imaginar que sua função como detetive viria a ser útil na viagem.
O comboio está incrivelmente cheio para aquela época do ano, sendo até difícil para o detetive encontrar uma cabina, arrumando um quarto só para si apenas na segunda noite de viagem. É nessa noite que Poirot escuta um barulho na cabina ao lado, do americano Mr. Ratchett. Olhando pela porta, Poirot observa o condutor bater à porta vizinha e o americano responder em francês que estava tudo bem. Isso foi às 23:37. Poirot tenta dormir novamente, mas se inquieta pelo fato do comboio está em completo silêncio.


Nisso ouve uma sirene tocar incessantemente, até que o condutor atende. Era Mrs. Hubbard, da cabina seguinte a de Mr. Ratchett. Quando Poirot chama o condutor, este lhe diz que o trem está parado, por isso o motivo do silêncio. Uma tempestade de neve impedia o avanço. E comenta também o motivo pelo qual Mrs. Hubbard teria lhe chamado: ela havia teimado que um homem estava em sua cabina, sendo que o condutor considerava impossível caber mais alguém lá. Mais tarde, Poirot ouve novamente um barulho ao lado, e ao abrir a porta visualiza apenas uma mulher saindo pelo corredor, com um hobby vermelho.

Na manhã seguinte, Poirot descobre que Mr. Ratchett fora assassinado de uma forma estranha: várias facadas, muito diferentes umas das outras, algumas mais fundas, outras mais pareciam arranhões, algumas pareciam ser de um canhoto, outras de um destro. E o mais esquisito: a porta de sua cabina estava fechada por dentro, a janela escancarada, e na neve, nada de pegadas. Havia também uma carta queimada, onde Poirot descobre a verdadeira identidade de Ratchett: ele era um assassino nos EUA, chamado Cassetti, que havia sequestrado uma garotinha, e após o pagamento do resgate pela família, descobriu-se que ele já havia matado a pequena e fugido com o dinheiro.

Poirot também encontra outras pistas no quarto de Cassetti, algumas ele considera que foram implantadas na cena do crime, pois existe a possibilidade de mais de uma pessoa ter esfaqueado o americano. Poirot então inicia uma série de depoimentos com os passageiros do trem, incluindo os empregados de Ratchett, para tentar encontrar o(s) assassino(s).

Um crime que parecia sem solução, com muitos furos na trama, mas que mais uma vez o brilhante Poirot consegue desvendar. Quer saber as duas possíveis soluções (sim, duas) de Poirot? Leia o livro! Só posso dizer que o final é inesperado e fascinante! Boa leitura, recomendo! ;)

Por Mariana Oliveira


Um comentário:

  1. Oláa! Adorei a dica ^^ Ainda não li esse...
    Gosto de Aghata Christie, quando trabalhava na biblioteca ela fazia muuuuuuito sucesso!

    Supeeer beijo

    http://estoulendoo.blogspot.com.br/

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