09/01/2014

Livro: Quando dormem as feiticeiras

Livro: Quando dormem as feiticeiras
Autor (a): Carlos Costa
Editora: Novo Século
Número de Páginas: 240
Ano de Publicação: 2009

Quando dormem as feiticeiras foi o livro escolhido para minha primeira leitura do ano por dois motivos: foi um presente do meu amigo Renato Portella e porque eu amo histórias sobre bruxas / feiticeiras wicca. Outro ponto que me instigou foi o fato de ser um livro de um autor nacional que eu ainda não conhecia, o Carlos Costa. Então sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Sinopse: Ao trair seu próprio grupo de feiticeiras, a líder da Irmandade da Loba, Deirdhre Gridelim possibilitou aos inquisidores prepararem uma cilada nos arredores de uma vila a qual servia de passagem para a cidade de Albi, sul da França, obrigando os habitantes a deixar sua terra amada. Muitas mulheres foram capturadas e mortas, e somente seis feiticeiras-lobas restaram da Irmandade. Elas se dividiram em grupos e seguiram caminhos opostos. Em Quando Dormem as Feiticeiras Carlos Costa apresenta esta história com uma linguagem rica em detalhes, envolvendo o leitor a cada página, e nos remetendo aos tempos da Inquisição e o modo de vida medieval.
Apesar da sinopse o leitor não sabe logo de cara o que aconteceu com a Irmandade da Loba, somos levados a história através das palavras de Urtra. Ela e a jovem Yalana seguiam por caminhos tortuosos, fugindo dos inquisitores. Elas chegam a um pequeno vilarejo, onde buscam abrigo em uma estalagem e lá conhecem a jovem Medrice, uma católica fervorosa com muitas dúvidas em seu coração.

O caminho da Deusa é perigoso e por vezes bastante tortuoso, assim como em todas as crenças. Urtra, que melhor poder misturar-se, passou a usar o nome de Marie durante sua jornada, seguindo o caminho da Deusa. Muitas pessoas cruzaram o seu caminho, amigos e inimigos. Muitas foram as despedidas e as perdas, mas nada abalou a fé dessa destemida.

Um romance histórico muito bem ambientado, que trata sobre o preconceito com as mulheres e o ataque brutal da inquisição as mulheres chamadas de bruxa. No começo do livro, admito que achava a história tediosa, ainda não havia um enredo desenvolvido e a quantidade excessiva de falas tornou a leitura massante. Mas do meio para o final, a história engrenou e eu já não conseguia me conter de curiosidade para saber o que iria acontecer. No final, me peguei pensando sobre que fim levou a jovem Medrice e a jovem Hália, mas um detalhe que não estraga o todo. É um bom livro, apesar dos pontos negativos, e eu realmente apreciei a leitura e recomendo para aqueles que se interessam por livros do gênero.


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