26/08/2014

Filme: Godzilla (2014)

Título: Godzilla
Gênero: Ficção Científica, Ação, Drama, Apocalipse
Direção: Gareth Edwards II
Elenco: Aaron Taylor-Johnson (Ford Brody), Bryan Cranston (Joe Brody), Ken Wantanabe (Dr. Daisuke Serizawa), Elizabeth Olsen (Elle Brody), Sally Hawkins (Dr. Wates), Juliette Binoche (Sandra Brody), 
Ano de Lançamento: 2014
Minha avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ 

"RAWR!"

Não é de hoje que o lagartão japonês mais querido do mundo passeia por nosso planeta quebrando tudo devido ao seu tamanho avantajado. Já tem uns 60 anos que ele deu seu primeiro urro nos cinemas, uma época um tanto diferente, pós 2ª Guerra Mundial, E.U.A. enriquecendo com os resultados e Japão se recuperando dos efeitos das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Enquanto cá no ocidente surgiam os herois queridinhos como Capitão América e Superman, lá na terra do Sol Nascente surgia pela primeira vez o Gojira, do diretor Ishiro Honda, que foi responsável por criar um personagem à altura dos bons samaritanos ocidentais. A missão foi cumprida e o primeiro Godzilla fez um enorme sucesso. Os norte-americanos que não são bobos nem nada, não demoraram nem dois anos para fazer surgir uma adaptação do monstrengo pré-histórico e não só com ele, mas fez o mesmo com outros herois nipônicos e tivemos Jaspion e Power Rangers, por exemplo.

E com o passar dos anos, mais Godzillas foram surgindo (na verdade o monstro é o mesmo, só os "porquês" de ele acordar que são diferentes). E como já havia um tempinho que ele não visitava os ianques, Gareth Edwards II resolveu acordar o bichinho de seu sono de beleza esse ano, num filme lotado de efeitos especiais eficientes e uma computação gráfica diva (adoro). Maaaaas como sempre, os fãs dos Godz - para os íntimos - já lotaram os fórums e blogs de resenhas com críticas ao enredo do filme. Porque o foco do filme do Edwards não foi o dragão de komodo gigante. Foi o love familiar do protagonista Ford Brody, interpretado por Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass e Kick Ass 2), que precisava voltar para casa e viver feliz para sempre com sua esposa e filho, interpretada por Elizabeth Olsen (irmã mais nova das gêmeas Olsen).

A história da vez é a seguinte: o filme começa com exibições de uma criativa sequência de créditos de abertura, que mostra os testes atômicos dos anos 1950, aparentemente realizados para tentar destruir uma gigantesca criatura no oceano. Um dos testes é até datado de 1954, ano de lançamento do primeiro filme de Godzilla no Japão. Vale lembrar, o monstro surgiu como uma espécie de reação fantasiosa aos bombardeios nucleares de Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial (lembra que eu falei do pós-guerra lá em cima?). Ai depois vamos para 1999, quando dois cientistas – vividos por Ken Watanabe e Sally Hawkins – se deparam com um incidente numa mina nas Filipinas, enquanto o engenheiro atômico, Mr. Walter White Joe Brody (Bryan Cranston) vê um estranho fenômeno destruir a usina japonesa na qual trabalhava, levando a vida de sua adorada esposa Sandra (Juliette Binoche).

15 anos depois, Joe Brody ainda quer descobrir o que diabos aconteceu na usina e vive retornando às escondidas ao local onde vivia e aconteceu o acidente, que é um hoje um lugar inabitado, considerado perigoso pelo governo japonês devido às altas taxas de radiação. Numa dessas idas ele é preso e seu filho Ford (o Kick Ass) sai dos Estados Unidos para tirar o papai da cadeia. Chateado com o pai por ele "não querer enterrar o passado", os dois retornam ao local proibido, pois Joe não desistiu e queria provar ao filho que alguma merda que aconteceu naquela época estava acontecendo de novo. E ele não estava errado. Os dois são levados pelo governo enquanto que os dois cientistas, aqueles de 1999, tentam desvendar o que havia dentro de uma espécie de casulo gigante que ficava pulsando eletromagneticamente e dando altas quedas de energia no país e terremotos sem explicações. É quando os quatro se juntam e presenciam o nascimento de uma criatura gigante denominada MUTO (que Milena chamou o filme todo de barata gigante, mas que mais parecia um louva-deus), uma sigla para organismo massivo terrestre e que se não fosse terrestre, eu diria que era um alien.
Uma história de amor melhor que Crepúsculo.
A única esperança de deter o monstro, enquanto este destrói o Japão e ruma para o Havaí, é outro monstro, um velho conhecido do cientista japonês, o Gojira *-*. As histórias secretas que o cientista conhecia é que as bombas de Hiroshima e Nagasaki na verdade queriam destruir um ser pré-histórico gigantesco que vivia escondido no oceano, mas só fez ele ficar maior e mais foda. Esse ser, chamado no Japão de Gojira, poderia destruir o MUTO e sua parceira MUTO fêmea - sim, nasce outra barata-louva-deus gigante e maior que a primeira, sem asas, considerada portanto como a fêmea - antes que eles se reproduzissem. 

E é basicamente isso. Godzilla ressurge e destrói tudo por onde passa, mas não porque quer, e sim porque ele é gigante (você queria que ele passasse pulando com cuidado para não esmagar ninguém?). Sua intenção é brigar com os dois MUTOs e eu não entendi bem o porquê o 1 não gosta dos 2 (deve ser aquela coisa de "eu sou superior e quem manda aqui sou eu, vaza!"), mas é isso. E mais uma vez o dia foi salvo graças ao Godzilla super-poderoso. Depois de descansar um pouco, ele levanta, sacode a poeira e volta para o mar, com uma expressão de "pronto, acabei, consertei a merda de vocês, não me acordem de novo por um bom tempo", lindo e imponente. É, eu contei o filme todo de novo, deixa eu colocar um aviso de SPOILER NESSE PARÁGRAFO.


Como muitos criticaram, realmente o foco do filme não é o Godz, mas não deixa de ser um bom filme para passar o tempo. Recomendo sim! Quem chegou agora e não conhece o titio Godzilla, aqui tem uns fatos para você conhecê-lo melhor. Bom filme!

Trailer:

Bye bye! 


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