20/06/2014

Série: Salem


Título: Salem (Salém)
Direção: Adam Simon e Brannon Braga
Gênero: Terror, Suspense, Drama, Bruxaria
Canal: WGN America
Elenco: Janet Montgomery (Mary Sibley), Shane West (John Alden), Seth Gabel (Cotton Mather), Ashley Madekwe (Tituba), Tamzin Merchan (Anne Hale), Xander Berkeley (Magistrado Hale), Elise Erbele (Mercy Lewis), Iddo Goldberg (Isaac Walton), Azure Parsons (Gloriana).
Ano de Estreia: 20/04/2014
Temporadas: 1
Duração dos Episódios: 46 minutos
"Witch among us"*
Baseada no episódio da perseguição e julgamento de homens e mulheres considerados bruxos, ocorrido em outubro de 1692, na cidade de Salém/Massachusetts (EUA), a mais nova série de TV norte-americana já conseguiu ser renovada para a segunda temporada, atraindo grande público. Salem reúne terror, drama, suspense e doses de romance para reimaginar a história das mulheres condenadas à morte nos Estados Unidos no século XVII por praticar bruxaria.


Já deu pra notar que eu sou uma fã de carteirinha de histórias de terror, já estou opinando mais uma série do gênero por aqui. E quando a coisa é bem feita, ai é que faço questão de divulgar. Então quem também curte esse tipo de coisa, já vai querer ver a série, caso ainda não o tenha feito, só pelo nosso post.



Situado no século 17 da América colonial – um momento significativo na história da política, religião e sociedade americana – Salem traz para você a verdadeira história por trás dos infames julgamentos de bruxas. As bruxas são reais e elas estão por trás de tudo. A aldeia de Salem e a cidade de Salem rivalizou sobre a propriedade, direitos de pastagem e direitos da Igreja. O governo foi dominado por líderes puritanos. Pessoas foram examinadas de perto e isso resultou em óbvia discórdia. Eles estavam com medo de serem perseguidos por qualquer coisa que pudesse ofender a mentalidade puritana. A palavra “bruxa” parecia uma fácil e apropriada maldição atirada em alguém que se comportou de forma anormal. Foi esta definição de extremismo e isolamento que levou a um período de caça às bruxas, onde homens e mulheres foram enforcados e queimados na fogueira com a crença de que eles, como bruxas, tinham escolhido Satanás ao invés de Deus. Estavam os puritanos certos em suas ações? Eram as pessoas inocentes? Quem eram realmente as bruxas? Em Salem, a nova série da WGN America, somos levados a um período obscuro e místico de história americana. Em Salem, as bruxas são uma parte da vida do dia-a-dia, mas elas não são quem ou o que parecem ser. Fonte: Salem Brasil
Como eu gosto de soltar alguns spoilers, já fique de sobreaviso. A série acompanha a história de Mary Sibley e John Alden. Os dois eram um casal de namorados muito apaixonados que viviam na cidade puritana de Salém, no século XVII. John é recrutado pelo exército norte-americano para a guerra contra os nativos e deixa Mary grávida dele, sem saber. Mary então aceita participar de um ritual proposto por sua escrava Tituba, onde deve abrir mão da criança ainda em sua barriga para participar do clã de bruxos e bruxas que vivem em anonimato na cidade. Com o passar do tempo, sem saber se John havia morrido, Mary se casa com o velho George Sibley, um dos homens mais ricos e influentes da cidade, e utilizando bruxaria, o escraviza, deixando-o com a aparência de um homem doente, pegando sua riqueza e poder de mandar e desmandar em Salem para si própria. Mary então deixa de ser uma menina ingênua para ser uma bruxa poderosa, colocando os puritanos da cidade uns contra os outros, permitindo que as bruxas dominem Salém. 

Dez anos depois, John retorna da guerra como veterano de guerra e encontra Salém em meio a uma caça às bruxas, proposta pelo pastor Cotton Mather, um pregador da bíblia, da moral e bons costumes, que acredita que as bruxas estão morando em Salém e querem governar o restante do mundo. E a noite se deita com a prostituta Gloriana no bordel. Contraditório hein? Enquanto isso, Mary, Tituba e os outros bruxos arquitetam um plano para fortalecer seus poderes no último ritual, e para isso precisam da morte de 10 inocentes. Ela se aproveita da influencia do seu mais novo sobrenome para fazer os puritanos da cidade condenarem pessoas inocentes acusadas de bruxaria, enquanto as bruxas de verdade preparam seus rituais escondidas na floresta. De encontro a isso, John Alden assume o papel de ser a voz da razão em uma cidade que está obcecada com a caça às bruxas e fenômenos inexplicáveis, contrariando os anseios secretos de sua amada Mary. E até quando essa união entre o clã vai durar, afinal temos poder em jogo.

Eu gostei muito da caracterização, da música tema de abertura (Cupid Carries a Gun - Marilyn Manson, não que eu goste dele, mas a música combinou muito com a série) e da forma como a história foi abordada, mostrando o quanto as pessoas podem ser influenciáveis e ignorantes, utilizando o nome de Deus para esconder seus pecados, considerando qualquer coisa anormal como satânica para justificar o medo sobre o desconhecido, sem antes procurar saber se aquilo é realmente necessário. Quem quiser conhecer mais sobre os fatos reais que basearam essa série, pode clicar aqui. Recomendo também assistir ao filme As Bruxas de Salém de 1996, que se baseia na peça homônima de Arthur Miller de 1953, ambos baseados nos acontecimentos reais. Divirta-se!

Trailer: 


*Bruxas entre nós

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