Livro: A Maldição do Titanic
Autor: Robert Serling
Editora: Record
Ano: 1994
Número de Páginas: 384
“Sem nenhum aviso prévio, uma parte da antepara violada partiu-se e caiu, com força explosiva, sobre o mergulhador inclinado. (...) Não saiu nenhum grito, apenas a onda de choque da brutal implosão do capacete de Nader, que os outros ouviram dentro de seus capacetes como o barulho de uma garrafa sendo espatifada. (...) A aparição continuava parada onde antes se situava a escotilha, mas já não mais com o rosto aterrorizado. Estava rindo deles. Sem nenhum ruído, mas de maneira inconfundível. (...)”“_ Nemo, SOS, SOS. Sofremos uma baixa e estamos subindo._ A aparição riu de novo. E desapareceu na escuridão.”
A Maldição do
Titanic, obra de Robert Serling, é dividida em duas partes: o ano de 1975 e o
ano de 1999. Como todos sabem, o transatlântico R.M.S. Titanic zarpou no dia 10 de abril de 1912, na Inglaterra,
rumo à Nova Iorque nos Estados Unidos. Porém no dia 14 de abril de 1912, na
quarta noite de sua viagem de estreia, o navio colidiu com um iceberg e afundou
duas horas e meia depois. Sua vida foi tragicamente breve; sua morte, eterna.
Na primeira parte do livro, em 1975, fala de um ex-especialista do governo britânico em decodificação, chamado Derek Montague, que descobre que o Titanic transportava 34 caixas de ouro em sua fatídica viagem de estreia. Levando sua teoria para amigos oceanógrafos, e com a ajuda de um empresário multimilionário chamado Martin Lefferts, logo é montada uma expedição no navio Henry Morgan de caça ao tesouro do Titanic, lembrando que até esse momento, ninguém jamais havia encontrado o navio afundado. Mas a expedição de Lefferts encontra um destino fatal: fantasmas, aparições e estranhos fenômenos provocam falhas no equipamento; membros da tripulação dos dois submarinos usados morrem a quatro mil metros de profundidade. E outros sucumbem quando o navio Henry Morgan, enfrentando a mais estranha tormenta, parte-se em dois e afunda. A expedição de busca ao Titanic permanece em segredo até 1999.
Na primeira parte do livro, em 1975, fala de um ex-especialista do governo britânico em decodificação, chamado Derek Montague, que descobre que o Titanic transportava 34 caixas de ouro em sua fatídica viagem de estreia. Levando sua teoria para amigos oceanógrafos, e com a ajuda de um empresário multimilionário chamado Martin Lefferts, logo é montada uma expedição no navio Henry Morgan de caça ao tesouro do Titanic, lembrando que até esse momento, ninguém jamais havia encontrado o navio afundado. Mas a expedição de Lefferts encontra um destino fatal: fantasmas, aparições e estranhos fenômenos provocam falhas no equipamento; membros da tripulação dos dois submarinos usados morrem a quatro mil metros de profundidade. E outros sucumbem quando o navio Henry Morgan, enfrentando a mais estranha tormenta, parte-se em dois e afunda. A expedição de busca ao Titanic permanece em segredo até 1999.
O único
sobrevivente desse naufrágio é justamente Derek Montague, resgatado do mar por
um navio da marinha americana, cujo capitão era Roger Cornell. Alguns anos
depois, a expedição do oceanógrafo Robert Ballard descobre os destroços do Titanic, sendo considerado o primeiro a
encontrar o Titanic. Porém em 1999 (segunda
parte do livro), Roger Cornell descobre que Montague sobreviveu à primeira
expedição que encontrou o navio afundado há mais de 80 anos e que tentava
resgatar secretamente os caixotes de ouro, sem sucesso.
O RMS Titanic no momento da partida |
O comandante
Cornell então convida Derek, o oceanógrafo William Gillespie e o parapiscólogo Ben
Henning a participarem de outra expedição em busca do ouro do Titanic, com a ajuda da marinha americana.
Dessa vez, a expedição é mais bem sucedida; conseguem penetrar no interior do
navio e retirar uma das caixas. Contudo, como da outra vez, fantasmas aparecem,
mergulhadores se deparam com aparições dos tripulantes mortos do Titanic, um mergulhador morre, outro
fica gravemente ferido. O parapsicólogo Henning e o Derek Montague têm ambos sonhos
enigmáticos, como se voltassem no tempo, para a noite de 14 de abril de 1912. E
quando tudo ainda estava “normal”, arma-se outra tormenta esquisita, e o
navio-base é envolvido pela mesma aura esverdeada que atingira o Henry Morgan. Parece que os fantasmas do
passado que habitam o Titanic querem
preservar seu último bem comum – a sepultura no fundo do oceano.
Destroços do Titanic |
O romance de
Serling é repleto de fatos reais, cheio de suspense e de momentos tensos, que
completam a trama fantasmagórica do livro. Adorei, uma leitura maravilhosa, não
só pelas histórias de terror, mas pelos elementos históricos agregados sobre o gigantesco
navio. As citações de tripulantes que realmente estavam no navio, que morreram
ou não, até a citação do livro real Futilidade, do autor Morgan Robertson, que
fala de um navio chamado Titan que colide com um iceberg em uma noite de abril,
matando 1500 pessoas por não haver botes suficientes, só que escrito em 1898, catorze anos antes da tragédia do Titanic,
são de arrepiar. Um verdadeiro tributo ao Titanic!
Recomendo! Boa leitura!
Mas apesar de haverem fatos reais sobre o Titanic, a história do livro é totalmente ficcional não é?
ResponderExcluirnem tudo...essas aparições são coisas só do livro...o autor fala no final que ngm jamais entrou no interior do titanic, com isso, as cenas dentro dele no livro são ficcionais .. mas os fatos sobre o titanic sao veridicos, ballard foi o primeiro a encontrar, o livro futilidade existe, etc..agora sobre o ouro e sobre a expedição de 75 creio que seja ficção =]
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