Autor (a): Amy MacKinnon
Editora: Rocco
Número de Páginas: 252
Ano de Publicação: 2010
Clara encontra a paz cuidando dos mortos e tentando iluminar, com as flores de seu próprio jardim, o momento de seu último adeus. Até quando, no entanto, se permitirá viver de forma tão solitária, num cenário tão improvável? Por quanto tempo habitará seu refúgio e fugirá da realidade que a espreita e intimida?
Um livro surpreendente! Essa é a definição, uma única frase para este livro. Quando o vi na biblioteca da faculdade, seu título me instigou, pensei que fosse algo mediúnico, e coisa e tal. Mas trata-se de um suspense deveras intrigante e com certo quê de sobrenatural.
O livro é contado do ponto de vista de Clara, que muito jovem perdeu sua mãe em um acidente de carro e foi obrigada a ir morar com a sua avó, uma mulher rígida que não soube demonstrar de maneira afetuosa seu afeto pela neta. Assim, Clara cresceu e tornou-se agente de uma funerária, passando seus dias coletando corpos e os preparando para o velório.
Inúmeras vezes, ela é chamada por policiais para recolher corpos. E foi dessa maneira que ela recolheu o corpo da Flor Sem Nome, uma jovem que foi brutalmente assassinada, porém não foi identificada. Anos mais tarde, a dica de um informante anônimo desenterra o caso de Flor, que parece estar ligado a um caso de abuso sexual de menores. Devido a isso Clara acaba se vendo forçada a abrir mão de sua solidão para tentar salvar uma jovem garota chamada Tracie. Mas será que é apenas Tracie que precisa de salvação?
Inúmeras vezes, ela é chamada por policiais para recolher corpos. E foi dessa maneira que ela recolheu o corpo da Flor Sem Nome, uma jovem que foi brutalmente assassinada, porém não foi identificada. Anos mais tarde, a dica de um informante anônimo desenterra o caso de Flor, que parece estar ligado a um caso de abuso sexual de menores. Devido a isso Clara acaba se vendo forçada a abrir mão de sua solidão para tentar salvar uma jovem garota chamada Tracie. Mas será que é apenas Tracie que precisa de salvação?
Eu passei metade do livro com uma dúvida bastante cruel: Tracie está viva ou morta? Spoiller a parte, desde o primeiro momento que vi a menina eu fiquei com essa dúvida, afinal, uma criança brincando em uma funerária não é algo normal. Outra coisinha, mas é uma coisinha boa, foi o final. Putz, o final do livro me deixou com uma sensação de inacabado, de quero mais. Você fica cheio de dúvidas do que houve depois e tudo mais. Não sei se houve continuação, vou até dar uma procurada depois para saber, mas se não teve, deveria ter. xD
Uma leitura gostosa, apesar de um pouco mórbida, mas que recomendo com toda certeza. Quando a história entra nos trilhos é difícil conseguir parar de ler. xD
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