Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus
Ano: 2016
Edição: 14ª
Edição: 14ª
Número de Páginas: 588 páginas
Skoob: Adicione
Minha Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥
"Essa não. Por que será que eu não morro nunca?... Eu preciso de uma cerveja."
Numa narrativa totalmente distante da do volume anterior, o livro vem com idas e vindas no tempo, passeando entre a história de Denyel no passado, e no presente com Kaira, Urakin e Ismael, um novo integrante do coro, que por sua vez trouxe bastante controvérsias na sua integração ao grupo. A resenha pode ter spoilers do livro anterior e também desta sequência, então, siga por sua conta e risco!
Agora sem Denyel e Levih, Kaira e seus parceiros partem em uma nova missão: resgatar o amigo que se perdera em Atlântida. Os anjos passam mais uma vez por diversos lugares, correm diversos perigos, pois sua aura atrai inimigos que querem destruí-los por não cumprirem o que o Arcanjo lhes ordenara. Mas, Kaira estava obstinada a encontrar o integrante que faltava no coro e não sabia por onde começar, e assim foi seguindo os rastros e as pistas que a levaria a lugares que ela jamais imaginara que poderiam ser o local em que encontraria Denyel.
Em outros capítulos, Spohr traz a história de Denyel, o querubim que foi enviado à Terra com a missão de participar de guerras humanas, sem usar seus poderes angelicais, e levar informações sobre o que os nazistas faziam durante a guerra. O que ele descobre é surpreendente: utilização de energias sobrenaturais da terra como formas de combate e lugares que fizeram história antes mesmo dos alemães sonharem em existir.
Denyel parte com seus amigos soldados e o capitão Craig em missões secretas que o governo lhes ordena e acaba descobrindo fatos e seres que nem ele mesmo, como anjo, imaginava estarem ali. Portais em campos de batalha são abertos. Uma cena bastante interessante é quando eles invadem um campo inimigo e uma gravação de um homem falando algumas palavras/feitiço é acionada e seres demoníacos surgem atacando os soldados. Este mesmo fato é descrito no tempo presente - onde Kaira e seu coro estão.
Outro fato interessante abordado pelo autor são as duas grandes guerras. Denyel e outros anjos guerreiros foram enviados a fim de estudarem o que levava os seres humanos a agirem daquela forma. Depois de um tempo, após ele relatar tudo que vira aos seus superiores, a história aborda os seres celestiais como seres corruptos que começam a ordenar que anjos como Denyel cometam crimes fora do contexto das guerras, alegando que é uma guerra fora da esfera humana, uma guerra celestial e que eles eram os seus "Anjos da Morte" que cumpririam o papel de expurgar os anjos traidores (elohins) que estavam na terra protegendo os humanos contra as ordens de Miguel.
Mais uma vez a narrativa ficou bastante interessante e com cenários bem detalhados. A escrita do autor é bem minuciosa com os detalhes do espaço. As idas e vindas na história não me incomodaram em nada, pois as ligações que o autor fez ficaram bem interessantes. As descobertas que Denyel fez no passado durante as guerras que participava e as descobertas que Kaira e seus parceiros faziam enquanto procuravam o querubim também ficaram bem "amarradas" na história. Sem contar que a personalidade dos personagens foi bem trabalhada neste livro. O porquê de Denyel agir como agia com relação aos governos celestes, aos Arcanjos e aos seus subordinados, suas desconfianças com os demais anjos e castas que conhecia e como aprendeu a ser como era foram fatos bem abordados e que deixaram o personagem com uma caricatura mais interessante na história.
Pelo lado de Kaira e seus amigos, o autor trabalhou bastante a lealdade dos personagens, as desavenças e discordâncias com seus superiores e a crença cada vez mais de que sua missão estava com algo a esconder. Eles acreditavam no que o Arcanjo dizia, até por função de casta, no entanto sempre utilizando algo que eles não sabiam serem capazes de utilizar como os humanos: o livre-arbítrio.
A cada capítulo compreendemos mais sobre a política dos anjos que foi descrita na história e notei um pouco de comparação com a política humana também, principalmente a ideia de que com guerras é que encontramos a paz. E Spohr encerra o livro já trazendo fragmentos do que irá acontecer no terceiro livro (que já não demorei tanto para ler assim), e que trouxe uma narrativa também totalmente diferente e mais inusitada que as demais.
Por: Glauber Oliveira
"Essa não. Por que será que eu não morro nunca?... Eu preciso de uma cerveja."
Numa narrativa totalmente distante da do volume anterior, o livro vem com idas e vindas no tempo, passeando entre a história de Denyel no passado, e no presente com Kaira, Urakin e Ismael, um novo integrante do coro, que por sua vez trouxe bastante controvérsias na sua integração ao grupo. A resenha pode ter spoilers do livro anterior e também desta sequência, então, siga por sua conta e risco!
Agora sem Denyel e Levih, Kaira e seus parceiros partem em uma nova missão: resgatar o amigo que se perdera em Atlântida. Os anjos passam mais uma vez por diversos lugares, correm diversos perigos, pois sua aura atrai inimigos que querem destruí-los por não cumprirem o que o Arcanjo lhes ordenara. Mas, Kaira estava obstinada a encontrar o integrante que faltava no coro e não sabia por onde começar, e assim foi seguindo os rastros e as pistas que a levaria a lugares que ela jamais imaginara que poderiam ser o local em que encontraria Denyel.
Em outros capítulos, Spohr traz a história de Denyel, o querubim que foi enviado à Terra com a missão de participar de guerras humanas, sem usar seus poderes angelicais, e levar informações sobre o que os nazistas faziam durante a guerra. O que ele descobre é surpreendente: utilização de energias sobrenaturais da terra como formas de combate e lugares que fizeram história antes mesmo dos alemães sonharem em existir.
Denyel parte com seus amigos soldados e o capitão Craig em missões secretas que o governo lhes ordena e acaba descobrindo fatos e seres que nem ele mesmo, como anjo, imaginava estarem ali. Portais em campos de batalha são abertos. Uma cena bastante interessante é quando eles invadem um campo inimigo e uma gravação de um homem falando algumas palavras/feitiço é acionada e seres demoníacos surgem atacando os soldados. Este mesmo fato é descrito no tempo presente - onde Kaira e seu coro estão.
Outro fato interessante abordado pelo autor são as duas grandes guerras. Denyel e outros anjos guerreiros foram enviados a fim de estudarem o que levava os seres humanos a agirem daquela forma. Depois de um tempo, após ele relatar tudo que vira aos seus superiores, a história aborda os seres celestiais como seres corruptos que começam a ordenar que anjos como Denyel cometam crimes fora do contexto das guerras, alegando que é uma guerra fora da esfera humana, uma guerra celestial e que eles eram os seus "Anjos da Morte" que cumpririam o papel de expurgar os anjos traidores (elohins) que estavam na terra protegendo os humanos contra as ordens de Miguel.
Mais uma vez a narrativa ficou bastante interessante e com cenários bem detalhados. A escrita do autor é bem minuciosa com os detalhes do espaço. As idas e vindas na história não me incomodaram em nada, pois as ligações que o autor fez ficaram bem interessantes. As descobertas que Denyel fez no passado durante as guerras que participava e as descobertas que Kaira e seus parceiros faziam enquanto procuravam o querubim também ficaram bem "amarradas" na história. Sem contar que a personalidade dos personagens foi bem trabalhada neste livro. O porquê de Denyel agir como agia com relação aos governos celestes, aos Arcanjos e aos seus subordinados, suas desconfianças com os demais anjos e castas que conhecia e como aprendeu a ser como era foram fatos bem abordados e que deixaram o personagem com uma caricatura mais interessante na história.
Pelo lado de Kaira e seus amigos, o autor trabalhou bastante a lealdade dos personagens, as desavenças e discordâncias com seus superiores e a crença cada vez mais de que sua missão estava com algo a esconder. Eles acreditavam no que o Arcanjo dizia, até por função de casta, no entanto sempre utilizando algo que eles não sabiam serem capazes de utilizar como os humanos: o livre-arbítrio.
A cada capítulo compreendemos mais sobre a política dos anjos que foi descrita na história e notei um pouco de comparação com a política humana também, principalmente a ideia de que com guerras é que encontramos a paz. E Spohr encerra o livro já trazendo fragmentos do que irá acontecer no terceiro livro (que já não demorei tanto para ler assim), e que trouxe uma narrativa também totalmente diferente e mais inusitada que as demais.
Por: Glauber Oliveira
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